Como estou!? (Aos Céus)
...estou de alma vazia; acho que é fruto da fadiga
de crer, lutar e esperar por promessas, exclamadas por lábios que se diziam ser
fontes de Vida. Pois há muito tempo, por mais que eu suplique, os mesmos lábios
se calam e manifestam o silêncio como resposta, parecendo mais um coração seco
que, igual um tronco que teve as raízes decepadas, agora só tem as cascas
amargas a oferecer. Assim, continuo indo, igual a uma flor murcha, que ainda
não morreu, mas já perdeu o perfume. Já não tenho muita empolgação em buscar o
novo, já que ele também se tornará rotina. O que ainda me faz continuar, é
tentar fazer do resto de mim, travessia ou suporte para que, os que me rodeiam,
encontrem melhores caminhos, sem ter que tropeçarem tanto nos trechos obscuros
do tempo.
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